São diversos os fatores que influenciam os músicos na escolha da sua profissão e com certeza a família e o ambiente que em foram criados tem um papel importante.
Ser filho(a) de músico proporciona bastante proximidade com o mundo musical e consequentemente deve pesar na escolha da música como profissão, contudo nem sempre pesa a favor. Por isso acredito que a afinidade com a música em suas diversas formas pode ter algo com a genética.
Neste post apresentarei um pouco da história e recomendarei um disco de João Nogueira e um do Diogo Nogueira, dois grandes músicos unidos pela genética, mais precisamente pai e filho.
João Nogueira, nascido em 1941 nos deixou em 2000, contudo seu legado musical continua vivo. João aos 17 anos já era diretor de um bloco carnavalesco e aos 30 ingressou na ala de compositores da Portela. Ao longo de sua carreira teve seus sambas gravados por gente como: Elis Regina, Clara Nunes, Emílio Santiago, Beth Carvalho, Alcione e outros. João sempre homenageou em seus sambas as coisas simples, que certamente são um ingrediente de grande valor na composição de um samba.
Diogo Nogueira, nascido em 1981 vem conquistando cada dia mais espaço no mundo da música. Diogo que já se arriscou nos campos de futebol, agora dá continuidade a profissão de seu pai, mas com brilho próprio. Já emplacou o samba que foi cantado pela Portela na avenida no Carnaval 2008, fazendo com que agremiação tirasse o 4º lugar e voltasse para o Sábado das Campeãs após 10 anos ausente. Diogo que já figura seu nome dentre os dos grandes sambistas, com certeza contribuirá ainda muito com o samba.
Existe muito de João na música de Diogo e existe uma canção escrita por João Nogueira e P. C. Pinheiro que interpretada por Diogo Nogueira mostra com clareza a admiração que Diogo nutre por seu pai, a canção se chama Espelho e de audição essencial.